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sábado, 27 de março de 2010

A palhaçada tem que parar.


Amanhã a tempestade irá passar, a maré vai se acalmar e a nau vascaína voltará a velejar em águas calmas. O Vasco está passando por um momento difícil, porém como já disse e muitos jornalistas já disseram o time está longe de ser ruim, infelizmente o técnico não estava conseguindo ter o elenco na mão e com uma constante troca no esquema e na escalação do time, Mancini foi perdendo a credibilidade até que no fim, perdeu a cabeça. Agora já passou ele não é mais o técnico, entretanto hoje venho falar de outra coisa que movimentou a Colina histórica essa semana e de fato mais uma página dessa linda historia foi escrita. Pela primeira vez em 111 anos de existência o Vasco jogou sem nenhum detalhe preto no uniforme e sem a tradicional cruz de malta, que foi substituída pela cruz de cristo. A cruz de cristo nada mais é que o principal símbolo das embarcações portuguesas, logo não preciso me alongar ao explicar os motivos pela escolha, pois a caravela portuguesa é a principal figura em nosso escudo. Além disso o Vasco foi construído por seus próprios torcedores, e a camisa foi escolhida por quem o construiu. Logo, não vejo motivos para que os beneméritos tentem aposentar a camisa dizendo que ela fere o estatuto do clube, na realidade quem fere o estatuto são os próprios beneméritos que mais uma vez tentam atrapalhar e passar por cima da decisão da imensa e feliz torcida vascaína, que viu o seu clube entrar em campo com uma das camisas mais bonitas do futebol Brasileiro, camisa que vendeu mais de 70 mil exemplares em três dias. Logo acho que o Senhor Antônio Lopes Caetano Lourenço ao pedir a aposentadoria da camisa, talvez tenha seguido de forma arcaica e bitolada o nosso estatuto já que o mesmo não se refere em nenhum momento ao uso de uma terceira camisa, logo a existência de uma não o fere. E segundo esse nobre senhor o clube não tem dono, tem donos. E ele está corretíssimo, porém os donos não os poderes do clube e sim a sua torcida, a torcida que escolheu o uniforme, a torcida que esgotou a camisa em tempo recorde, a torcida que estampa a camisa com orgulho de não só ter participado na confecção da camisa, mas também de ter em seu time uma esperança de tempos melhores, sem discussões políticas e com um bom futebol, esses tempos estão por vir. Ao Vasco tudo, o sentimento não pode parar.

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